Ainda bem que não dá pra sair agora
Não tem como sentir aquilo que não dá pra ver
Tamo tomé se não olhar
O tombo não rola
Dentro de casa a mente assola
O filho chora e a vida não vê
Cai sozinho, eu fui a fé sem os joelhos
Declaração pré embargada
Encontrei mais que os setes erros
Seu coração é o meu alvo e eu tô cego
Sua boca a minha fome
Seu corpo meu endereço
Da vida nada peço
Eu já entendi que tô atrasado
E não é troféu o que eu espero
Não rola nem um beijo não
Mas me contento em conversar
Enquanto cê curte seu erro
Aqui não existe esperança não
Nunca existiu pra tanta coisa e tá bem
Fazer o que se o coração se apaixonou
Tem coisas que a gente nunca manda não
Mas você me olhou, agora
Como é que faz quando for o agora
Será que já acordou
E mandou o teu erro embora
Ou ainda acha que lá fora
O tempo é sempre generoso com as escolhas
Só acorda
E o que importa
Se não há portas?
Caminhos, voltas são
Nada conforta e não
Suporta o que comporta
Tesoura na aorta
Pele que corta
Mãos que não se tocam são
Abrigo, castigo, vaidade, eu não consigo mais
Abraçar sem intensões
Amar como um amigo faz
É tipo minha ambição
Ser pra você o ninguém mais
Ouvi você dizer
Que já perdeu tempo demais
Ainda bem que não dá pra sair agora
Não tem como sentir aquilo que não dá pra ver
Tamo tomé se não olhar
O tombo não rola
Dentro de casa a mente assola
O filho chora
Ainda bem que não dá pra sair agora
Não tem como sentir aquilo que não dá pra ver
Tamo tomé se não olhar
O tombo não rola
Dentro de casa a mente assola
O filho chora e a vida não vê
E a vida não vê
O filho chora e a vida não vê
E a vida não vê